sexta-feira, 11 de maio de 2012

BAD FIRE, a moto do Terror

Para terminar esta semana maioritariamente dedicada à Gulliver, deixo-vos um outro exemplo da linha de brinquedos S.O.S. Commandos.  Trata-se da BAD FIRE, a mota do terror que, segundo me parece, serão os "maus da fita". A mota GREEN FIRE será em princípio a mota dos comandos na luta contra o terror.


A mota vem totalmente montada junto com alguns autocolantes e algum armamento dentro de um plástico.  





A mota, sinceramente, é feia como o diabo e com uma certa falta de gosto.
Possui um sistema de fricção nas rodas que quando acionado surgem faíscas visíveis na traseira.



Já tinha comentado num post anterior que a Gulliver é de origem Brasileira e continua atualmente a laborar. Só que, imagino eu, para poder ter acesso ao mercado europeu deverá ter criado a empresa FANABRI em Portugal para produzir os brinquedos Gulliver, daí vir a indicação nas caixas 'made in portugal'. O que levanta algumas duvidas se realmente houve ou não produção real é o facto de alguns dos brinquedos terem gravação 'Made in Brazil', que é o caso desta mota e de outros brinquedos Gulliver que possuo.
Ou seja, a caixa diz 'MAde in Portugal' mas o brinquedo diz 'Made in Brazil'. Será que a FANABRI importava os brinquedos do Brasil e fabricava só as embalagens?  Se calhar nunca vamos saber que tipo de estratégia é que a empresa adotou mas por curiosidade gostava de perceber.





quinta-feira, 10 de maio de 2012

Green Eagle, o Hélicoptero dos Commandos

Mais um item da Gulliver´que diz 'Made in Portugal'. Desta vez é o Green Eagle, o helicóptero dos commandos. Este brinquedo insere-se numa linha chamada S.O.S Commandos que é composta por helicóteros, motas e algumas figuras vendidas isoladamente.


A construção da figura é robusta e duradoura, já o helicóptero parece-me um bocado mais frágil. No global isto é um exemplo de um brinquedo feito nos anos 80 de concepção simples, com todos os seus defeitos e virtudes e obviamente indicado para crianças.





O helicóptero vem parcialmente desmontado e como tal trás duas embalagens com as peças para montar, as instruções de montagem e alguns autocolantes para colocar no mesmo.





Como não tenho sitio para expor este brinquedo, e também porque não tenho grande interesse, prefiro mantê-lo o mais direitinho possível na embalagem e por isso não o montei, mas, para terem uma ideia de como fica, deixo-vos um link com um post sobre este brinquedo.






Uma curiosidade;

A primeira vez que vi a embalagem e mais concretamente o 'comando' no canto inferior esquerdo, com o braço levantado e metralhadora em riste, pensei cá para mim "esta pose parece-me incrivelmente familiar!".

 Fiquei a matutar naquilo até me ocorrer que poderia ser parecido com a capa de algum filme do tipo pós apocalíptico antigo. Daquelas Italianadas que são uma boa me#d%, mas que eu acho uma certa piada.


Como sou fã de filmes pós-apocalípticos Italianos da década de 80, foi incrivelmente fácil descobrir a tal imagem parecida. Trata-se do filme 'Atomic Cyborg' realizado por Sergio Martino em 1986.



Reparem nas semelhanças! Só falta saber quem plagiou quem? O meu voto vai para a Gulliver como é natural.



Aqui, uma capa antiga de uma edição em VHS.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Barcos da Gulliver

Uma série de Barcos em plástico da Gulliver provavelmente produzidos em Portugal pela Fábrica Nacional de Brinquedos FANABRI.





terça-feira, 8 de maio de 2012

Futebol de Botão da Gulliver

A marca de brinquedos Gulliver não será de todo estranha a alguns dos prezados leitores, uma vez que produziu uma série de bonecos em pvc dos super-heróis da Marvel algures na década de 70. Eu pessoalmente, cheguei a ter alguns desses bonecos mas quis o destino que os mesmos fossem brutalmente maltratados a ponto de somente o Hulk ter sobrevivido e com sequelas permanentes.
 É, a vida deles não foi fácil!
Deixo-vos uns links com os ditos;



A Gulliver é sem duvida uma empresa de origem Brasileira, mas, apesar  de haver alguma confusão sobre as suas origens aqui na Lusitânia, o facto é que alguns dos brinquedos que por cá foram vendidos foram também, em principio, produzidos em Portugal. É o caso destes conjuntos de Futebol de Botão que , segundo diz a embalagem, foram fabricados em Portugal durante a década de 80. São 5 equipas, e cada equipa é composta por onze botões, os respetivos autocolantes, uma baliza, uma bola e um taco. Como se joga? Não faço ideia porque ainda não abri nenhum.




quinta-feira, 3 de maio de 2012

Fogão de Cozinha da Brinquedos PEPE

Enquanto não tenho AF's para mostrar, deixo-vos mais um brinquedo antigo, um fogão de cozinha executado pela empresa JATO/PEPE provavelmente na década de 80.





quarta-feira, 2 de maio de 2012

Máquina de Lavar Louça da OSUL

Deixo-vos uma máquina de lavar louça elétrica fabricada pela empresa nacional OSUL. Funciona a pilhas e está em bom estado. Para mim  teve interesse por ser um brinquedo de fabrico nacional e com uma certa qualidade. Para além disso, a caixa tem um design retro completamente irresistível.
No final deste post poderão ler a história desta empresa (Osul/MetOsul), texto que foi retirado da Enciclopédia Wiki do Forum-Diecast.com.pt.










"
Para percebermos as origens daquele que foi o primeiro fabricante português de modelos à escala 1/43 em metal temos que recuar até ao ano de 1931, altura em que é fundada a Luso-Celuloide, então com a designação de Henriques e Irmão, Lda., e que teve a sua primeira fábrica numa pequena loja na Rua 21 em Espinho com oito operários.
Depois devido ao aumento da produção muda-se para a Rua 22, agora já com quarenta e sete operários.
Foi fundada por Artur Henriques, Afonso Henriques e Manuel Henriques todos originários de Lisboa onde tinham um armazém de importação-exportação.
Inicialmente dedicava-se unicamente ao fabrico de bijutaria diversa.
No início da Segunda Grande Guerra aparecem os primeiros polímeros, mais conhecidos por plásticos e também as primeiras máquinas manuais para transformação de plásticos da marca Windsor.
Após o conflito surgem as máquinas automáticas com as quais se produzem os primeiros moldes na fábrica.
Na década de 50 dá-se separação na sociedade e um dos irmãos cria a fábrica de brinquedos Hércules, e a Luso-Celuloide passa então a ter a designação de Osul.
Nessa altura dá-se também o início à fabricação de brinquedos em plástico, inicialmente em celulóide que era importado de França e que esteve na origem do nome da fábrica.
Devido a vários inconvenientes em utilizar o celulóide, nomeadamente o facto de ser inflamável, ter pouca resistência, ser imperfeito e trabalhoso, passou-se a usar o plástico por injecção.
No plástico a peça era feita de uma só vez, injectando-se o material formando a peça.
Surgem novas máquinas Windsor e Substitui-se o poliestireno, que era quebradiço, pelo poliestireno anti-choque mais resistente e por fim pelo polietileno que sendo mais mole era mais resistente.
Com a aquisição da primeira máquina de fundição injectada de Zamac da marca E.M.B., a Osul muda de nome para MetOsul (que era para ser Lusomet) e em 1965 inicia a produção de miniaturas em antimónio, à escala 1/43, de carros e autocarros.
Os primeiros moldes são fabricados por Carlos Rodrigues Camarinha, em Monte Lírio, a poucos quilómetros de Espinho e quando este passa a fabricar moldes em plástico para o sector industrial a fabricação passa para Milton Neto Pinhal.
Os primeiros moldes de fundição injectada eram todos só em Zamac.
Mais tarde começa-se a fazer o corpo do carro em fundição e depois todos aqueles acessórios como os vidros, as grelhas e os pára-choques em plástico.
Começa-se a juntar o Zamac ao plástico.
De salientar ainda que apesar da MetOsul ter criado alguns dos seus próprios moldes, nunca fez qualquer pedido de cedência ou compra à Corgi ou a outros fabricantes, tal como se soube recentemente através de um antigo gerente, limitando-se a fazer algumas pequenas alterações.
No primeiro período da Metosul os modelos primavam por um nível razoável de detalhes: piscas, faróis, puxadores de portas e frisos pintados à mão.
Em 1985, Leslie Hurle Bath, dono da Holandesa Replicars, desloca-se a Portugal para visitar a fábrica de Espinho e qual foi o seu espanto ao reparar num recanto cobertos de pó as máquinas e moldes que outrora serviram para produzir os MetOsul.
Leslie Bath propôs então ao Sr. Henriques retomar a produção de todos os modelos e de novas versões especiais e novas cores.
Começou-se a pintar alguns modelos a duas cores inclusive a caravana que era idêntica à da francesa C.I.J..
O Mercedes e o Citroën tiveram uma versão táxi holandesa em amarelo e laranja, cores dos táxis de Amesterdão.
Quase todos os modelos tiveram uma versão: Policia, Police, Polis, Polizei ou até mesmo japonesa.
A Replicars fez grandes encomendas, que levaram a reutilizar os antigos utensílios de fabrico.
Chegou mesmo a ser feito um catálogo em 1988 pela Model Auto Review de Leeds, que ajudou bastante as vendas.
Devido a isso ainda hoje é possível encontrar stocks de carros em Inglaterra, Holanda e Japão.
Leslie Bath conseguiu ainda que a MetOsul viesse a estar presente na feira de Nuremberga, naquela que se considera a "Meca" dos fabricantes de brinquedos.
Mas em 1989 a fábrica encerra definitivamente as suas portas."